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Santa Gertrudes tem qualidade do ar considerada ‘ruim’ pela 1ª vez no ano, diz Cetesb

Avaliação da companhia é referente ao mês de julho. Município é um polo ceramista.

 

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Pela primeira vez no ano, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) classificou como “ruim” a qualidade do ar em Santa Gertrudes (SP), durante o mês de julho. Uma das causas é o tempo seco e falta de chuvas, além das atividades de extração, transporte e manuseio da argila, utilizada nas cerâmicas da cidade.

Conhecido como o maior polo cerâmico das Américas, o município conta com duas estações para fazer a mediação do ar em tempo real. Uma está instalada na cidade e a outra nas proximidades dos pontos de extrações de argila.

Números

Todos os meses é divulgada uma relação referente à qualidade do ar que respiramos. Veja os números dos ultimos sete meses em Santa Gertrudes:

Janeiro – 100% Boa
Fevereiro – 100% Boa
Março – 94% Boa e 6% Moderada
Abril – 87% Boa e 13% Moderada
Maio – 25% Boa e 75% Moderada
Junho – 43% Boa e 57% Moderada
Julho – 26% Boa, 68% Moderada e 6% Ruim
A partir dos dados, é possível realizar o monitoramento e ações coordenadas junto à Prefeitura e a Associação Paulista das Cerâmicas de Revestimento (Aspacer) para melhorar a qualidade do ar.

Partículas inaláveis

Moradora de Santa Gertrudes desde o fim do ano passado, Camila Antunes, que veio de Belo Horizonte, reclama que ela e os filhos estão sofrendo com a poluição do ar na cidade.

“Isso traz uma sequidão pra gente, as crianças mesmo andam gripadas. Cheguei aqui em dezembro e minhas crianças estão gripadas desde dezembro”, contou.
A gerente da divisão de qualidade do ar da Cetesb, Maria Lúcia Guardani, afirma que a umidade do ar e a falta de chuva foram os motivos que ocasionaram a qualidade ruim do ar na região de Santa Gertrudes em alguns dias do mês de julho.

Gerente da divisão de qualidade do ar da Cetesb destaca motivos da qualidade ‘ruim’ do ar — Foto: Reprodução/EPTV

Ela elucida sobre o tamanho de uma partícula inalável, poluente muito presente no nosso dia a dia.

“Elas nos preocupam, em especial, porque são muito fininhas. Uma partícula de 10 micras, que é o que a gente mede na região, o diâmetro é mais ou menos oito vezes menor que o diâmetro de um fio de cabelo”, disse.

O que está sendo feito?

Segundo o diretor de relações institucionais da Aspacer, Luiz Fernando Quilici, detalha como a associação tem colaborado para dimunuir a presença de partículas de argila no ar.

“Nós temos a utilização de rotas alternativas para os caminhões carregados de argila, no sentido de que não transitem próximos de áreas urbanas. Temos a umidificação das estradas vicinais não asfaltadas, a paralisação das atividades de mineração quando a qualidade do ar é classificada como ruim” , afirma.

 

Diretor da Aspacer pede ação conjunta com outros setores — Foto: Rodrigo Sargaço

Luiz também ressalta a importância de um trabalho conjunto com outro setor relavante da economia da região.

“A qualidade do ar, na visão do setor cerâmico, poderia ser melhor se houvesse o comprometimento de outra atividade econômica importante na região que é a atividade da cana-de-açúcar, a colheita ocorre justamente neste período de estiagem que vai de abril até setembro e outubro”, pontuou.

O que diz o setor canavieiro?

Sobre os impactos do setor canavieiro na poluição do ar, a União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica) esclarece que atua em conjunto com a Cetesb e demais órgãos de controle, sendo pioneira para outros segmentos.

Entre algumas ações práticas, destacam-se o fim da queima da palha da cana, a umidificação regular das estradas e o controle das emissões das caldeiras, conforme a legislação vigente.

Fonte: g1 São Carlos/Araraquara

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