Por: Alina Hassen
Os títulos do Tesouro Selic são pós-fixados com remuneração atrelada à Taxa Selic, são emitidos pelo Governo Federal e, em conjunto com os demais Títulos Públicos Federais, formam a dívida pública federal.
Esses títulos são de renda fixa, então o investidor, no momento da compra, sabe a rentabilidade que receberá na data de vencimento e são aplicações com alta liquidez possibilitando aos investidores comprarem e venderem a qualquer momento até a data do vencimento.
No mês de setembro, a rentabilidade do Tesouro Selic foi negativa o que gerou uma série de dúvidas e expectativas em relação a esses investimentos, justamente por serem considerados previsíveis e formarem a reserva de emergência de muitas pessoas.
Vamos entender o que aconteceu em setembro e o que está acontecendo no cenário econômico brasileiro que trouxe como consequência esta oscilação negativa nesse investimento.
Os títulos públicos, incluindo neste grupo o Tesouro Selic, são emitidos pelo Governo Federal como forma de captar recursos financeiros de investidores, geralmente para o financiamento de investimentos – estradas, escolas, hospitais.
Como é possível comprar e vender esses títulos até a data do vencimento (liquidez do mercado) a oscilação no preço dos títulos está relacionada a oferta e demanda, além disso, com o aumento da dívida pública brasileira, os títulos públicos estão sendo emitidos com taxas de juros maiores por conta do maior prêmio de risco e prazos de vencimento menores.
Títulos do Tesouro são investimentos de renda fixa, se o investidor mantiver o título até a data do vencimento, ele receberá a remuneração combinada inicialmente, mas como é um título com muita liquidez no mercado, se o investidor precisar vender antes do vencimento, neste caso, ele está sujeito as oscilações de preço, que é a diferença entre o preço teórico e o preço real.
Colaboração: Alina Hassem, Administradora, especialista em Mercado Financeiro.
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