Decisão sobre semáforos. Ignora lei de vereadores
Circula nas redes sociais um vídeo onde o vice-prefeito Rogério Guedes (PSL) anuncia que “o nosso governo” não autuará condutores de veículos que avançarem o sinal vermelho entre meia noite e cinco horas da manhã.
Além de usar a nova logomarca oficial do Município em propaganda de cunho nitidamente pessoal – o que fica evidente na frase “em defesa da população de Rio Claro” abaixo do seu nome -, a atitude desagradou até apoiadores do novo governo.
Um dos motivos é a existência da Lei Municipal 5.424, de 31 de agosto de 2020, que trata praticamente do mesmo assunto. De iniciativa do vereador Rafael Andreeta, com apoio de Luciano Bonsucesso, Hernani Leonhardt, Maria do Carmo Guilherme, Carol Gomes, José Pereira dos Santos Yves Carbinatti e do próprio Rogério Guedes, a norma legal estabelece que os semáforos “poderão funcionar com sinal de alerta intermitente, das 23:00 horas até às 05:00 horas do dia seguinte”.
Diante disso, o caminho mais lógico seria pura e simplesmente aplicar a Lei discutida, votada e aprovada pela Câmara, ao invés de se adotar medida diversa daquela estabelecida pelos representantes do povo.
Memórias, Lembranças e …
“Respeite quem pode chegar onde a gente chegou” ensina a letra de “Moleque Atrevido”, composição primorosa de Flávio Cardoso, Jorge Aragão e Paulinho Rezende.
Embora fosse um recado aos novatos que chegavam cheios de marra no mundo do samba, a canção lançada em 1999 também se aplica a outras atividades.
Logicamente, nem sempre antiguidade é posto, mas conhecer a trajetória profissional e pessoal de alguém facilita o entendimento de como ele ou ela chegou até aqui, além de conferir maior ou menor credibilidade ao seu trabalho.
Feitas essas considerações, o titular da coluna, jornalista José Rosa Garcia, compartilha, com orgulho, uma imagem do início da década de 1980, no gabinete do então prefeito de Rio Claro, Lincoln Magalhães.
No mesmo registro fotográfico, também aparecem o vice-prefeito Kal Machado e os saudosos Ulysses Guimarães e José Marcos Pires de Oliveira.
Todos faziam parte do MDB, que pela primeira vez havia vencido uma eleição para o Executivo no Município.