Ao todo, 52 milhões de litros de efluentes são tratados diariamente no município.
A BRK, concessionária responsável pelos serviços de esgotamento sanitário em Rio Claro, realizou mais de 9 mil análises laboratoriais entre janeiro e junho de 2023 para controle operacional das estações de tratamento, acompanhamento dos cursos d’água e monitoramento de efluentes industriais. O objetivo é a preservação do bom funcionamento das redes coletoras, dos sistemas de tratamento e, principalmente, do meio ambiente. O volume diário chega a 52 milhões de litros de efluentes coletados e tratados no município.
Das análises realizadas em 2023, 9.135 foram em laboratório próprio e outras 1.440 em terceirizado. Nos ensaios são avaliados 22 parâmetros diferentes. Os principais são pH, Oxigênio Dissolvido, Condutividade, Sólidos Suspensos Totais, Demanda Bioquímica de Oxigênio – DQO, Demanda Biológica de Oxigênio – DBO, Turbidez, Fósforo, Nitrogênio Total, Quantificação de massa seca na composição do lodo biológico, dentre outras.
“Para as análises físico-químicas e microbiológicas, utilizamos amostras do efluente bruto, tratado e intermediárias do processo para avaliar a eficiência das Estações de Tratamento de Esgotos (ETEs). Nas análises realizadas no primeiro semestre, o índice de conformidade foi de 99,9%, resultado que demonstra a elevada performance do sistema de esgotamento sanitário, caracterizando uma operação extremamente segura, oferecendo um serviço de qualidade e de preservação ambiental”, destaca o gerente de operações da BRK, Rodrigo Zangirolami.
Monitoramento dos corpos receptores
Para a garantia da eficiência do tratamento, também são monitorados oito pontos a jusante das ETEs, ou seja, locais do curso d’água que ficam após o ponto de lançamento do líquido já tratado. Esses pontos são contabilizados também no monitoramento de corpos hídricos, num total de 59 pontos. Desses, 55 com frequência mensal e 4 semanal.
Rio Claro já atende o que preconiza o Marco do Saneamento dez anos antes do prazo estabelecido e que vence em 2033, com a coleta de esgoto em praticamente 100% da sua área urbana. Além disso, do volume coletado, 92% recebem o devido tratamento com eficiência. No início da concessão, em 2007, apenas 11% do esgoto recebia o tratamento correto.