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Do namoro ao cultivo: casais que trocaram profissões para viver entre flores

Se uma única flor tem um efeito devastador nos corações dos apaixonados, imagine os sentimentos que podem provocar canteiros cheios delas. Johannes, Luciano e Anderson não apenas conquistaram as suas amadas, mas também provocaram nelas o desejo de abrir mão de seus empregos para se casar e trabalhar com eles em meio a estufas coloridas e perfumadas. No Dia dos Namorados, eles desejam que as flores que cultivam com o amor que os uniu possam aproximar centenas de outros casais. As flores são tão importantes nesta data que representam 10% das vendas anuais do setor, segundo o Ibraflor – Instituto Brasileiro de Floricultura – que estima crescimento médio, este ano, entre 6% e 9% em relação ao mesmo período de 2024.

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Não é exagero dizer que as flores são mais que um presente: são um símbolo de afeto, uma demonstração concreta de sentimentos que, muitas vezes, apenas as palavras não conseguem expressar. Presentear com flores significa valorizar, cuidar e encantar. Por isso, as flores ainda são o presente ideal para quem quer construir ou fortalecer uma relação. Tanto que a venda de flores para o Dia dos Namorados representa 10% do comércio anual da floricultura nacional. De acordo com Renato Opitz, diretor do Ibraflor – Instituto Brasileiro de Floricultura – este ano as vendas devem superar entre 6% e 9% as obtidas no Dia dos Namorados de um ano atrás. Johannes, Luciano e Anderson, produtores de flores em Holambra (SP) e em Andradas (SP), sabem, por seus próprios exemplos, que as flores têm o poder de aproximar pessoas, criar vínculos e até transformar destinos. Por eles, suas atuais esposas trocaram de profissão para permitir que o amor florescesse em meio a rosas, kalanchoês, lírios e begônias.

Bete trocou São Paulo pelo mundo florido

Elisabete e Johannes Kortstee
Arquivo pessoal do casal

 

A paulistana Elisabete Izidoro Kortstee, formada em Artes Plásticas, conheceu Johannes T. J. Kortstee pela internet, no tempo das conexões discadas e salas de bate-papo como o “Amigos do UOL”. Ela era a “raposinha” e ele, o “boto cor-de-rosa”. Ele era um produtor de azaleias em Holambra, interior de São Paulo. O namoro começou virtualmente, mas logo passou para o presencial. Na segunda vez que Johannes foi visitá-la em São Paulo, chegou com a caminhonete carregada de flores. Bete não resistiu. Mas quem resistiria? Ela foi se aproximando desse universo e, quando percebeu, já estava participando de eventos florais com ele. Pouco tempo depois, mudou-se para Holambra, casou-se e juntos construíram não só uma família, com três filhos, mas também incrementaram os negócios no sítio Isidorus Flores, que hoje planta rosas em vasos e bola-belga. Para ela, que nem sabia da existência de Holambra, foi uma descoberta encantadora. Hoje, utiliza sua formação em artes para criar embalagens e participar do marketing do sítio. Além disso, coordena o setor administrativo, financeiro e de recursos humanos, além do layout dos eventos dos quais o sítio participa, como associados da Cooperativa Veiling Holambra. Bete ainda se emociona ao ver cada nova variedade chegando da Holanda para ser plantada no sítio da família. Seu amor pelas flores é tão grande quanto o amor pela família que construiu ali. Em tempo: ela ainda recebe flores do marido – e também dos filhos -, especialmente nas datas comemorativas.

Da agência bancária às estufas de kalanchoes

Luciano e Ana Paula Rios
Arquivo pessoal do casal

 

Outro exemplo da força transformadora das flores é a história de Luciano e Ana Paula Rios. Ele, produtor de mini kalanchoes, entrega cerca de 40 mil vasos semanais cultivados no sítio que construiu em Holambra (SP). Ela, ex-telefonista da agência do Banco do Brasil na mesma cidade. A primeira conexão deles foi apenas por voz, através dos telefonemas que Luciano fazia para saber se seus cheques tinham sido compensados. Ana Paula já achava interessante a voz daquele cliente assíduo. O contato ganhou rosto quando ela, colega de trabalho da irmã de Luciano, então vigilante da agência bancária, foi apresentada a ele pessoalmente. Trocaram olhares e números de telefones. Assim teve início o namoro, que evoluiu para casamento em 2008.

Pouco tempo depois, Ana Paula fez uma escolha corajosa: deixou o emprego estável no banco para trabalhar com Luciano no sítio. Mesmo ouvindo conselhos e alertas sobre os desafios de trabalhar com o marido, ela seguiu seu coração e nunca se arrependeu. Hoje, além de cuidar das finanças do sítio, Ana Paula participa da produção, plantio e colheita, e garante que o amor só se fortaleceu com essa parceria diária. Para eles, a convivência diária com as flores é uma terapia, que acalma e fortalece o vínculo. Ela reclama que gostaria de ganhar flores do marido, mas Luciano a interrompe, lembrando que sempre escolhe os vasos mais floridos e bonitos cultivados no sítio para presenteá-la e decorar a casa que construíram juntos. “Verdade!”, reconhece ela.

Nova vida entre rosas

Jéssica e Anderson Esperança são outro, entre tantos exemplos. Ela, vendedora na Cooperflora, em Holambra (SP); ele, produtor de rosas de corte no sítio Vale das Flores, em Andradas (MG). Durante anos, cruzaram-se silenciosamente nas manhãs de segunda-feira na Cooperativa, sem imaginar que a vida já estava preparando o terreno para muito mais que negócios. O acaso, ou quem sabe o destino, quis que se encontrassem numa noite em Campinas, numa balada, onde dançaram juntos ao som de “Ai Se Eu Te Pego”, de Michel Teló. A partir dali, as mensagens começaram a fluir, marcaram novos encontros e, enfim, o namoro floresceu, literalmente.

Em 2020, a relação deu mais um passo importante quando Anderson, percebendo a competência profissional de Jéssica, a convidou para trabalhar diretamente com ele na fazenda. Ela trocou o ambiente comercial da cooperativa para assumir a gestão das vendas e o marketing do sítio. Uniram amor e trabalho, e não se arrependem: hoje, casados há dois anos após nove de namoro, vivem cercados pelas rosas que produzem. Na relação deles, o presente preferido são sempre rosas, obviamente. Anderson costuma caprichar, solicitando às suas funcionárias que elaborem buquês com as flores colhidas em suas estufas. Até hoje, mesmo com milhares de rosas à disposição, Jéssica afirma que receber flores do marido jamais perde a graça ou o valor emocional.

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