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Pesquisa aponta que professores estão mais favoráveis à tecnologia e se sentindo valorizados, mas estão desconfortáveis com retorno à escola

Levantamento com mais de 3.800 docentes de todo o país mostra que a pandemia mudou a realidade e a visão sobre o futuro da Educação

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Nestes mais de cinco meses em que o Brasil enfrenta os desafios impostos pela pandemia, a realidade dos professores mudou. Eles se adaptaram e, para muitos, a tecnologia passou de um enorme desafio para uma importante aliada. Dentre as diversas constatações, o estudo mostra também que os professores se sentem mais valorizados pela sociedade.

Estas são algumas das conclusões da 3ª fase da pesquisa “Sentimento e percepção dos professores brasileiros nos diferentes estágios do Coronavírus no Brasil”, realizada pelo Instituto Península (IP) com mais de 3.800 professores em todo o país entre 20 de julho e 14 de agosto de 2020.

Em abril e maio, na segunda fase da pesquisa, 83% dos professores afirmaram que não estavam preparados para o ensino virtual. Após a prática ter sido imposta pela pandemia e gestores de escolas públicas e privadas criarem formas para capacitar os docentes mesmo à distância, hoje, 49% afirmam que a falta de formação é um desafio para ensinar remotamente. Como consequência, 94% dos professores indicaram que agora enxergam a tecnologia como muito ou completamente importante no processo de aprendizagem dos alunos. Antes, apenas 57% tinham essa percepção. “O que chama atenção é a grande mudança no percentual. Os professores foram obrigados a se reinventar e a se adequar a ferramentas tecnológicas e perceberam como elas podem ajudar no processo de ensino e aprendizagem, o que podemos considerar um legado positivo do momento que vivemos”, afirma Heloisa Morel, diretora-executiva do Instituto Península.

Outro dado relevante é que 72% dos professores têm a percepção de valorização da sua carreira pela sociedade. “O professor sentiu, ao longo de décadas, um cotidiano de desvalorização. Mas agora há uma enorme quantidade deles relatando uma valorização das famílias dos alunos, que estão tendo um contato ainda maior e direto com o desafio da aprendizagem com as crianças e os jovens dentro de casa. Muitos pais e responsáveis começaram a imaginar como é trabalhar em uma sala de aula com dezenas de alunos e, assim, passaram a valorizar os professores que estão à frente deste desafio todos os dias”, diz Heloisa.

Já em relação à retomada, em uma escala de 0 a 5, na qual 0 indicava “nada confortável” e 5 “muito confortável” com o retorno ao ensino presencial, a média dos respondentes foi de 1,07. “Em um cenário de tanta incerteza, o receio da volta ao trabalho físico parece permear toda a sociedade. Ter condições sanitárias adequadas nas escolas é o que mais preocupa 86% dos docentes. Por isso, é importante que exista uma transparência e frequência na comunicação das redes com os profissionais e com as famílias, e que as medidas de proteção sejam construídas levando em consideração uma escuta ativa de toda a comunidade escolar e de forma integrada com a área da saúde”, explica Heloisa.

Mesmo se sentido valorizados, a pesquisa confirma ainda que eles continuam ansiosos (64% dos respondentes) e sobrecarregados (53%). E a maior preocupação nesta quarentena (75%) é em relação à saúde emocional dos alunos, à frente até mesmo da sua própria saúde mental (54%).

O IP vem acompanhando a realidade e a visão de futuro de educadores durante a pandemia do Coronavírus – essa é a terceira etapa da pesquisa. A primeira ocorreu logo no início da quarenta e a segunda, em abril e maio. A pesquisa “Sentimento e percepção dos professores brasileiros nos diferentes estágios do Coronavírus no Brasil” pretende ouvir os profissionais da Educação constantemente até o fim da crise relacionada ao Covid-19. Esta terceira etapa, assim como as anteriores, está disponível no site http://www.institutopeninsula.org.br.

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