Paciente é uma mulher que morreu em junho, mas teve a causa confirmada nesta terça-feira (11). Entre 1º de janeiro e 11 de julho deste ano, cidade teve 2.814 casos de dengue e três óbitos pela doença.
Piracicaba (SP) confirmou a terceira morte por dengue em 2023 na cidade na tarde desta terça-feira (11). A paciente era uma mulher com idade entre 40 e 49 anos, segundo informou a Secretaria de Saúde. O caso de morte suspeita, de acordo com a Pasta, era investigado desde junho.
O primeiro óbito de 2023 pela doença foi confirmado em paciente do sexo feminino, com faixa etária de 70 a 79 anos no dia 30 de maio e o segundo no dia 17 do mesmo mês, em paciente do sexo masculino e faixa etária de 40 a 49 anos.
Casos de dengue crescem 101%
Entre 1º de janeiro e 11 de julho deste ano, a cidade registrou 2.814 casos de dengue e três óbitos pela doença, segundo levantamento da Vigilância Epidemiológica (VE). O número de casos da doença no período é mais que o dobro do ocorrido no mesmo intervalo de tempo em 2022, quando Piracicaba teve 1.394 notificações e uma morte.
A marca também supera e em quase o dobro o total de notificações em todo ano passado, quando o município registrou 1.443 casos e uma morte.
Ainda segundo a Vigilância Epidemiológica, foram registrados 5.356 casos de dengue e um óbito durante todo o ano de 2021.
Segunda morte por dengue
Piracicaba (SP) confirmou a segunda morte por dengue em 2023 no dia 17 de maio. O paciente era um homem com idade entre 40 e 49 anos, segundo informações do Departamento de Vigilância Epidemiológica da cidade.
O caso foi enviado para investigação em abril, segundo a Secretaria de Saúde de Piracicaba. O primeiro óbito pela doença foi confirmado no dia 3 de maio, a paciente era uma mulher com idade entre 70 e 79 anos.
Até 17 de maio de 2023, a cidade tinha1599 casos registrados de dengue. O número é 39% maior do que as notificações da doença no mesmo período de tempo no ano passado, com 1.149 ocorrências de infecção.
Combate
A Secretaria de Saúde d Piracicaba esclarece que os agentes do Plano Municipal de Combate ao Aedes (PMCA), vinculado ao Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), trabalham de forma preventiva durante o ano todo e intensificam as ações de combate quando necessário.
O objetivo da ação é o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana.
A orientação do coordenador do PMCA, Sebastião Amaral Campos, o Tom, é para que os moradores deixem nas calçadas qualquer material que possa acumular água. Não serão recolhidos entulho, lixo doméstico e galhos de árvores.
1º morte
O Departamento de Vigilância Epidemiológica (VE) de Piracicaba (SP) informou na noite desta quarta-feira (3) que registrou a primeira morte por dengue em 2023. O óbito ocorreu no mês de abril e a paciente é uma mulher com faixa etária de 70 a 79 anos.
Antes disso, última morte pela doença havia sido registrado em julho de 2022.
De acordo levantamento divulgado pela VE, durante todo o ano de 2021 foram registrados 5.356 casos de dengue e um óbito, enquanto que em todo ano de 2022 foram 1.443 casos da doença e, também, uma morte.
De 1º de janeiro a 25 de abril deste ano foram confirmados 817 casos da doença. Isso quer dizer que, em 2023, em média, sete moradores contraíram a doença por dia na cidade.
Segundo a prefeitura, em 2022, as equipes do equipes do Plano Municipal de Combate ao Aedes (PMCA), ligado ao Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), visitaram mais de 150 bairros e recolheram mais de 200 toneladas de inservíveis que poderiam ser um criadouro do mosquito Aedes.
De acordo com Matheus Santos, coordenador do CCZ, o trabalho de rotina inclui ainda fiscalização casa a casa, nos comércios e indústrias, atendendo as denúncias recebidas via SIP156. Ainda segundo Santos, uma nova estratégia de atuação será traçada para intensificar ainda mais o combate ao mosquito.
“Vamos seguir com nosso intenso trabalho de combate ao mosquito transmissor da dengue”, garantiu o secretário de Saúde, Filemon Silvano, em nota.
Aumento de casos
De acordo com o levantamento da Secretaria de Saúde, o total de casos já contabilizados nos quatro primeiros meses de 2023 representa um aumento de 15,8% em relação ao mesmo período de 2022, quando foram 705 infecções. Em ambos os recortes, não houve mortes.
Apesar da alta, a situação encontra-se bem mais sob controle do que em 2021, época em que a cidade teve uma explosão de casos e entrou em epidemia. Somente de janeiro a abril daquele ano, houve 3.869 diagnósticos positivos.
Medidas de prevenção
A secretaria também reforçou o pedido para que a população adote medidas de prevenção contra o mosquito, principalmente até o fim de maio, mês que ainda está dentro do período considerado mais crítico da doença.
Veja algumas das orientações:
Utilize telas de proteção com buracos de, no máximo, 1,5 milímetros nas janelas de casa;
Deixe as portas e janelas fechadas, principalmente nos períodos do nascer e do pôr do sol;
Mantenha o terreno limpo e livre de materiais ou entulhos que possam ser criadouros;
Tampe os tonéis e caixas d’água;
Mantenha as calhas limpas;
Deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo;
Mantenha lixeiras bem tampadas;
Deixe ralos limpos e com aplicação de tela;
Limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia;
Limpe com escova ou bucha os potes de água para animais;
Limpe todos os acessórios de decoração que ficam fora de casa e evite o acúmulo de água em pneus e calhas;
Coloque repelentes elétricos próximos às janelas – o uso é contraindicado para pessoas alérgicas;
Velas ou difusores de essência de citronela também podem ser usados;
Evite produtos de higiene com perfume, pois podem atrair insetos;
Retire água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa.
Fonte: g1 Piracicaba e Região