Vinte e nove mutirões foram realizados em 40 bairros. Retorno das chuvas pede atenção redobrada da população.
Com o retorno do período das chuvas, o risco de contrair dengue aumenta e todos precisam redobrar os cuidados contra o mosquito transmissor, que se reproduz em água parada. Por isso tudo o que pode acumular água, por menor que seja a quantidade, é potencial criadouro do Aedes aegypti, que também transmite doenças como zika vírus, febre amarela e chikungunya.
A prefeitura de Rio Claro tem agido em várias frentes em mobilização permanente contra o Aedes. O município registra neste ano 4.449 casos de dengue e por isso mantém mutirões semanais de limpeza e recolhimento de materiais velhos e entulho. São 2.391 toneladas, até agora, removidas e encaminhadas para o descarte correto, em 29 mutirões que percorreram 40 bairros.
De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 70% dos criadouros do mosquito da dengue estão dentro das residências, por isso a população precisa estar alerta com as condições de sua residência e quintal, para evitar qualquer recipiente com água parada.
Nesta semana, na Vila Paulista, 4,46 toneladas foram recolhidas no mutirão da prefeitura. Junto com esse material, muitos potenciais criadouros do mosquito Aedes aegypti. Na semana passada foram removidas 74,5 toneladas na ação, que atendeu o Jardim Ipê e a Vila Martins. Na semana que vem, excepcionalmente, não haverá mutirão, que deve retornar na semana seguinte.
Nos mutirões, os moradores dos bairros atendidos podem colocar no início da manhã, em frente a suas residências, materiais inservíveis como pneus velhos, latas, móveis quebrados, garrafas e outros itens que possam acumular água. O caminhão da prefeitura passa recolhendo esses itens para fazer o descarte correto.
Além do cata-bagulho, a ação da prefeitura inclui limpeza de terrenos e a recolha, também nos espaços abertos, de materiais que possam ser criadouros do Aedes aegypti. Os agentes de combate a endemias fazem vistorias nas residências e orientam a comunidade sobre prevenção à dengue.
Esse trabalho já foi realizado no bairro Bom Retiro, (72,57 toneladas de materiais foram levadas para o descarte correto), Bonsucesso e Novo Wenzel (34,35 toneladas), Paineiras e Panorama (47,5 toneladas), Santa Maria e Jardim das Flores (60,8 toneladas), Consolação e Saúde (132,1 toneladas), Parque São Jorge, Jardim São João e Jardim São Caetano (16,7 toneladas), Parque Flórida (mais de 36 toneladas), Santana e Alto de Santana (mais de 11 toneladas), Jardim Primavera e Jardim Portugal (72 toneladas), Jardim Boa Vista (130 toneladas de materiais recolhidos), Maria Cristina (108 toneladas), bairros Regina Picelli, Residencial Gracioli e Jardim São Caetano (95 toneladas), Cidade Jardim (64,3 toneladas), Jardim Progresso (147,5 toneladas), Araucária (quase 100 toneladas), no distrito de Ajapi (63 toneladas), na Vila Cristina e São Miguel (65 toneladas), Jardim Santa Elisa (67,6 toneladas), Floridiana (56,6 toneladas), Jardim América (55 toneladas), Parque Universitário (90 toneladas), bairro Mãe Preta (84 toneladas), Bela Vista (93 toneladas), Vila Alemã (101 toneladas), Vila Nova (85 toneladas), Arco-íris (53 toneladas) e Cervezão (119 toneladas).





