Não há casos de chikungunya, zika vírus e febre amarela.
Boletim divulgado na sexta-feira (19) pelo setor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Rio Claro aponta que o município tem 952 casos confirmados de dengue neste ano. As ações de prevenção ao Aedes aegypti continuam sendo realizadas na cidade e o apoio da comunidade é fundamental para que o trabalho tenha o resultado esperado.
“Mesmo com temperaturas mais baixas e tempo seco, sem a adoção de medidas preventivas, ocorre a proliferação do mosquito transmissor”, alerta Maurício Monteiro, secretário de Saúde.
Segundo divulgação do Ministério da Saúde, em um mês o mosquito é capaz de colocar até 500 ovos e picar até 300 pessoas. “Por isso é tão importante evitar locais que possam acumular água e servir de criadouros para o mosquito”, comenta Diego Reis, responsável pelo Centro de Controle de Zoonoses. O Aedes também transmite chikungunya, zika vírus e febre amarela, o que reforça a necessidade de que os moradores façam o descarte correto de materiais, pois lixo e sujeira acumulam água.
O trabalho de combate à dengue é contínuo e envolve vários setores da administração municipal. Além de orientar a comunidade, o CCZ realiza visitas casa a casa de segunda a sexta-feira e vistorias para evitar situações de acúmulo de materiais que podem se tornar criadouros do Aedes aegypti. Também é feita nebulização e as secretarias de Obras e de Agricultura fazem limpezas periódicas de terrenos particulares e em áreas públicas onde moradores, de forma inadvertida, descartam entulho e lixo.