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São Paulo paga o preço da rede elétrica obsoleta

Verão e chuvas intensas reacendem o debate sobre a necessidade de redes subterrâneas para modernizar o sistema e evitar apagões em meio às mudanças climáticas cada vez mais severas.

As intensas chuvas que atingem a Região Metropolitana de São Paulo desde a última sexta-feira (20) evidenciam, mais uma vez, a fragilidade do sistema de distribuição de energia elétrica. A previsão para os próximos dias na capital paulista indica mais fortes chuvas, com riscos de inundações, alagamentos e deslizamentos de terra em áreas vulneráveis entre quinta-feira (26) e sexta-feira (27), conforme alerta do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas da Prefeitura de São Paulo (CGE).

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Dados divulgados pela Enel Distribuição São Paulo no último domingo (22) revelaram que 35,7 mil residências em 24 cidades da região foram afetadas por uma única chuva que durou poucos minutos. No mesmo dia, o Corpo de Bombeiros registrou 111 chamados para quedas de árvores causadas pelas tempestades, ressaltando o impacto direto das condições climáticas no fornecimento de energia.

No verão passado, a capital registrou 908,2 milímetros de precipitação, consolidando o período entre dezembro e março como a estação mais chuvosa do ano.

Esses eventos constantes expõem as consequências diretas na vida da população, conforme destacou o deputado federal Marcelo Crivella. “Desde perdas de alimentos nas geladeiras até pessoas presas em elevadores, o sistema aéreo tem mostrado cada vez mais a sua vulnerabilidade”, afirmou.

Menos de 1% da rede elétrica brasileira é subterrânea. São Paulo possui apenas 60 quilômetros de cabos aterrados, enquanto cidades como Rio de Janeiro e Belo Horizonte contam com 11% e 2% de redes subterrâneas, respectivamente. No cenário internacional, o contraste é ainda mais evidente: Londres e Paris começaram a enterrar seus fios no século XIX, e Nova York já possui 71% de sua rede subterrânea.

A implementação de redes subterrâneas em São Paulo, no entanto, esbarra nos custos elevados. A Prefeitura estima que apenas a região central demandaria um investimento de aproximadamente R$ 20 bilhões. Mesmo assim, Crivella defende que os benefícios compensam os gastos. “Além de evitar apagões, o sistema subterrâneo reduz furtos de energia e cabos, melhora a segurança pública e gera economia a longo prazo”, explicou.

O deputado relembrou o Projeto de Lei nº 37/2011, de sua autoria, que obrigaria as concessionárias a substituir redes aéreas por subterrâneas em cidades com mais de 100 mil habitantes. Arquivado na época, Crivella lamenta a oportunidade perdida: “Se tivesse sido aprovado, hoje contaríamos com uma rede mais segura e eficiente.”

Especialistas e parlamentares argumentam que a crise energética atual deve servir como alerta para a urgente modernização do setor elétrico, especialmente em um contexto de mudanças climáticas e tempestades mais frequentes. “Precisamos de uma rede de distribuição à altura dos desafios impostos pelas crises climáticas, que assegure um fornecimento estável e seguro para todos”, concluiu Crivella.

O debate sobre redes subterrâneas deve continuar a ganhar força, unindo esforços entre gestores públicos, concessionárias e sociedade civil para modernizar a infraestrutura energética de São Paulo e do Brasil.

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