Em clima quase tão frio quanto o desta madrugada, a sessão ordinária de ontem na Câmara de Rio Claro teve como destaque, mais uma vez, o coronavírus. Conforme Bastidores da Política RC antecipou, um dos alvos foi o contrato no valor de 630 mil reais firmado no último dia 8 entre a Fundação Municipal de Saúde e a empresa RV Imola Transportes e Logística Ltda, com sede em Guarulhos.
Por meio de requerimento, o vereador Val Demarchi pediu que seja enviada ao seu gabinete “cópia completa do processo licitatório”, além do instrumento contratual.
No encaminhamento da votação, ele justificou a solicitação pelo “valor vultuoso” da compra e também por ter sido realizada de forma direta. Rafael Andreeta (PTB) seguiu a mesma linha em nome da transparência e do papel fiscalizador que deve ser exercido no âmbito do Poder Legislativo.
Ainda sobre a pandemia, Val sugeriu ao Executivo a ampliação dos locais de vacinação para atender, principalmente, os moradores das regiões oeste e norte da cidade.
Vagner Baungartner (PSDB), por sua vez, defendeu a utilização de espaços nas escolas municipais para vacinar a população dos bairros mais afastados. Atualmente, como se sabe, as opções disponíveis são apenas o Centro Cultural, a Faculdade Anhanguera e o sistema drive thru no hospital São Rafael (Rua 1 entre avenidas 15 e 19), Unimed (Rua 12 entre avenidas 14 e 12) e Shopping Center.
Já o vereador Thiago Yamamoto (PSD) abordou um tema sensível e que normalmente passa batido nas discussões da Câmara, ao defender, na tribuna e mediante requerimento, que seja disponibilizado atendimento psicossocial aos parentes das vítimas fatais do coronavírus.
Não bastasse a dor da perda, essas famílias ainda sofrem o trauma, na maioria das vezes, de sequer velarem seus entes queridos.