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Testes de anticorpos não servem para avaliar proteção contra a COVID-19

Entidades médicas e órgãos de saúde alertam que estes testes determinam se um indivíduo vacinado está ou não protegido.

Com o avanço da imunização contra a Covid-19 no Brasil, muitas pessoas já vacinadas se perguntam se adquiriram anticorpos e se estão protegidas contra o novo coronavírus. Para isso, há quem recorra ao teste sorológico. Entidades médicas e órgãos de saúde nacionais e internacionais, no entanto, alertam que testes sorológicos não devem ser utilizados para determinar se um indivíduo vacinado está ou não protegido contra a Covid-19.

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Em alerta divulgado no início de junho, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) assinalou que os exames sorológicos não têm a finalidade de atestar imunidade. “Não existe, até o momento, a definição da quantidade mínima de anticorpos neutralizantes – que evitam a entrada e a replicação do vírus nas células – para conferir proteção imunológica contra a infecção, reinfecção, formas graves da doença e novas variantes de Sars-CoV-2 em circulação. Por isso, os testes para diagnóstico não podem ser utilizados para determinar proteção vacinal”, diz o comunicado.

O Food and Drug Administration (FDA), órgão regulatório dos Estados Unidos equivalente à Anvisa, já havia emitido um comunicado sobre o assunto em maio. O FDA alertou que, embora o exame sorológico possa ser utilizado para identificar pessoas que possivelmente foram expostas à Covid-19 anteriormente, são necessários mais estudos para avaliar os resultados em indivíduos vacinados.

A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) foi mais uma das entidades médicas a exprimir um parecer sobre a questão, afirmando que os testes não são recomendados para esse fim porque não permitem uma conclusão inequívoca sobre a resposta à vacina. Por meio de uma nota técnica, a Associação Médica Brasileira (AMB) também se manifestou. “Sorologias negativas não indicam falta de proteção, pois alguns indivíduos podem não apresentar soroconversão, embora apresentem algum grau de imunidade celular”, diz, em nota, a associação.

É importante saber ainda que cada organismo responde de forma diferente e que os testes não são capazes de avaliar todos os mecanismos de defesa proporcionados pelas vacinas. Além dos anticorpos, existem os linfócitos T (que coordenam a defesa imunológica e atuam na destruição de células infectadas) e as células de memória, que podem produzir mais anticorpos caso haja contato do organismo com o vírus. Outro ponto é que ainda não se sabe quais níveis de anticorpos seriam necessários para proteger contra a infecção causada pelo SARS-CoV-2.

Os exames sorológicos foram desenvolvidos para diagnosticar pessoas contaminadas pelo vírus, não para atestar proteção depois de receber a vacina.

Eficácia da vacina do Butantan

A CoronaVac, vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a biofarmacêutica chinesa Sinovac, já demonstrou sua eficácia em ensaios clínicos de fase 3 e também comprovou sua efetividade no mundo real. Um artigo científico encaminhado por cientistas do Butantan em abril para a revista científica The Lancet mostrou que a eficácia global da CoronaVac pode chegar a 62,3% se o espaço entre as duas doses for de 21 dias ou mais.

No Projeto S, estudo realizado pelo Instituto Butantan na cidade de Serrana, ao atingir-se uma cobertura vacinal de aproximadamente 75% da população adulta do município com a CoronaVac, foi possível controlar a epidemia no local. Além de evitar a grande maioria das internações e óbitos por Covid-19, a vacinação conseguiu diminuir a transmissão do vírus – beneficiando, inclusive, quem não havia se imunizado. A aplicação da vacina fez os casos sintomáticos de Covid-19 caírem 80%, as internações, 86%, e as mortes, 95%.

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