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Vacinação em Manaus serve de exemplo para estudo sobre eficácia da CoronaVac

Pesquisa de cooperação internacional da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) utiliza experiência bem-sucedida de vacinação contra Covid-19 em Manaus para avaliar eficácia da CoronaVac e da imunização no Brasil e em outros países. Pesquisadores devem acompanhar 67 mil profissionais de saúde durante dois anos, e divulgam resultados preliminares até o próximo dia 31 de março.

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A Prefeitura de Manaus, que já vacinou mais de 240 mil pessoas em dois meses de campanha, fornecerá os dados dos trabalhadores da Saúde, tanto vacinados quanto não vacinados. O objetivo é medir o quanto a vacina CoronaVac, disponibilizada a esse grupo prioritário, tem efetividade sobre o coronavírus e também sobre a nova variante (P1) descoberta no Amazonas.

O estudo é o primeiro deste tipo feito no Brasil, conta com apoio da Secretaria Municipal de Saúde de Manaus (Semsa) e é conduzido por pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB), da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS/AM).

Segundo o consultor de Vigilância, Preparação e Resposta a Emergências e Desastres da Opas, Rodrigo Said, a pesquisa faz parte de uma série de atividades que a entidade tem promovido, desde 2020, para trocar experiências de enfrentamento à Covid-19 entre estados e municípios e entre o Brasil e outros países.

“Colocamos nosso banco de dados e toda a estrutura de vacinação do município à disposição da pesquisa porque entendemos ser este momento de luta e aprendizado. É preciso vacinar e imunizar nossa população e também ajudar o mundo a se proteger para o futuro”, declara o prefeito de Manaus, David Almeida (Avante).

O médico infectologista Júlio Croda, pesquisador da Fiocruz, explica por que a capital amazonense foi escolhida como objeto de estudo. “Queremos responder como a vacina funciona na prática. E só Manaus pode dar essa informação no momento, já que é uma das cidades que mais vacinaram na etapa inicial da campanha. Essa é uma condição primordial para o tipo de avaliação científica que pretendemos fazer”, ressalta.

Outro motivo é que a Prefeitura de Manaus conta com um sistema de informação robusto, capaz de gerar respostas rápidas, com acesso integrado a diversos bancos nacionais. Por exemplo, os pesquisadores utilizarão 10 sistemas de informação – três da Prefeitura de Manaus, seis do Ministério da Saúde e um da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas, todos operando de modo integrado para viabilizar a extração e o cruzamento dos dados de interesse.

O diretor do Departamento de Tecnologia da Informação da Semsa, Mário Torres, conta que os 67 mil profissionais de saúde que participam da pesquisa vão colaborar, via sistemas, com dados sociodemográficos, relacionados a sexo e idade; e epidemiológicos, como resultados de testes de Covid, internações e sintomas de doenças.

“No total, serão cruzadas cerca de 300 variáveis, que vão indicar se as pessoas vacinadas adoeceram de Covid, se adoeceram mais do que as não vacinadas, se as que adoeceram tiveram sintomas graves com necessidade de internação, inclusive em UTI, e qual o perfil dessas pessoas”, detalha.

Pesquisa – Ao longo de dois anos, a equipe de pesquisadores da Fiocruz deve cruzar dados de 67 mil profissionais de Saúde da Prefeitura de Manaus, tais como resultados de testes de Covid, registro de internações e idas para UTIs.

Os pesquisadores, juntamente com a Opas, devem realizar uma segunda pesquisa do tipo para avaliar idosos de 70 anos ou mais que também fazem parte do grupo prioritário da primeira fase da campanha de imunização contra a Covid-19.

Com os dois grupos, serão avaliadas duas vacinas em uso. Em Manaus, todos os idosos de 60 a 64 anos receberam a vacina da AstraZeneca até a última quarta-feira (10), dia em que o Ministério da Saúde enviou mais uma remessa de vacinas. A partir de então, este grupo passou a ser vacinado com os imunizantes AstraZeneca e CoronaVac.

A Semsa viabiliza o acesso aos sistemas de saúde e acompanha o estudo. Segundo a Opas, a checagem será periódica.

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