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Ata do Copom reforça ‘Síndrome de Peter Pan’, salienta Ciesp

“A ata divulgada nesta terça-feira (05/08) pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, ao enfatizar, de modo explícito, a necessidade de manter juros elevados por um período prolongado para refrear a atividade econômica e a inflação, reforça em nosso país a “Síndrome de Peter Pan”, o menino que tem medo de virar adulto”. A opinião é de Rafael Cervone, presidente do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), reeleito ontem ao cargo para a gestão 2026-2029, assim como à posição de primeiro- vice da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
“Estamos, mais uma vez, diante de um paradoxo perverso: o mundo avança, investe, disputa mercados de modo competitivo, mas o Brasil insiste em não amadurecer e segue temeroso de promover robusta expansão do PIB, como o personagem que se recusa a sair da infância”, afirmou Cervone, em referência ao clássico criado pelo escocês James Matthew Barrie. “Enquanto os Estados Unidos e outras economias operam com juros reais muito mais baixos, aqui seguimos com taxas que inviabilizam o fomento da produção, encarecem o crédito e afugentam investimentos”, afirma
O presidente do Ciesp também questiona a justificativa do Copom de que o tarifaço de Donald Trump exige a manutenção de juros altos para conter a inflação. A taxa de 50% sobre produtos brasileiros, que entrará em vigor amanhã (06/08), foi mencionada na ata como fator de incerteza no cenário externo. De fato, é, mas, mesmo reconhecendo os efeitos negativos das barreiras comerciais impostas pelos Estados Unidos, o Banco Central opta por reforçar uma política monetária que acentua as desvantagens competitivas do Brasil. “Juros altos são mais uma barreira às nossas exportações, pois encarecem tudo o que produzimos”, argumenta Cervone.
A decisão de manter a Selic em 15% ao ano, maior nível em quase duas décadas, foi tomada na reunião do Copom no último dia 30 de julho, coincidindo com a assinatura da ordem executiva de Trump. Cervone, no entanto, alerta que a inflação começa a dar sinais de arrefecimento e que há espaço para uma redução gradual e responsável dos juros.
“As taxas estão exageradas e fora do contexto real de um país que precisa ampliar seu nível de investimentos, gerar empregos em grande escala, reduzir desigualdades e conquistar um patamar mais elevado de desenvolvimento”, frisa o presidente do Ciesp. Para ele, conter a gastança no setor público e resolver o desequilíbrio fiscal são passos urgentes, mas não devem ser desculpa para um modelo monetário tão rigoroso e acima do que o Brasil realmente precisa.
A economia não pode ser eternamente encarada como inimiga da estabilidade. É possível e necessário buscar o equilíbrio entre controle inflacionário e expansão sustentada. “Não podemos mais ser o país que tem medo do crescimento”, ressalta Cervone, observando: “O Brasil precisa assumir, com coragem e maturidade, o protagonismo que sua dimensão e potencial exigem. Chega de Peter Pan. Está na hora de virar um país adulto”.

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