Por: Alina Hassem
Atualmente, as transferências bancárias entre clientes de bancos diferentes são feitas por DOC ou TED e, geralmente, a maioria dos bancos cobra tarifas por essas transações; às vezes, a cobrança é por transação, as vezes estão inclusas no pacote de serviços da conta corrente (cobrados mensalmente).
A partir de novembro de 2020, os clientes de bancos e fintechs contarão com a opção do PIX para transferências e pagamentos. No processo do PIX, o cliente pode cadastrar uma chave – por exemplo, CPF, RG ou número de celular, e informar essa chave para receber transferências.
O cadastramento da chave facilita o processo, mas não é obrigatório para a utilização do PIX. Caso o cliente opte por não cadastrar nenhuma chave, ele terá que informar os seus dados como faria para uma transferência via DOC ou TED.
No PIX, os clientes pessoa física não serão cobrados de tarifas e as transferências são efetivadas rapidamente (minutos entre envio e recebimento do dinheiro) e podem ser feitas a qualquer momento – nas 24 horas do dia e em qualquer dia da semana. A proposta é que com o PIX as pessoas consigam fazer transferências e pagamentos de forma instantânea.
Além de ser uma opção de transferência que as pessoas poderão utilizar em substituição a DOCs e TEDs, o PIX também pode ser utilizado como meio de pagamento em estabelecimentos comerciais.
As empresas contam com a opção de utilizar QR codes como forma de facilitar ainda mais esse processo e nesse caso, seria uma opção de pagamento em substituição à cartões ou dinheiro.
Em resumo, não é obrigatório cadastrar uma chave para usar o PIX, se o cliente fizer o cadastro ele deve informar essa chave para receber uma transferência e se ele não cadastrar deve informar todos os seus dados como faria para um DOC ou TED. Fazer esse cadastramento torna o processo de utilização do PIX mais fácil e rápido.
Nos primeiros dias após o anúncio do PIX, foram noticiados casos de fraude, como e-mails solicitando cadastros de chaves, ligações telefônicas, então é sempre importante ficar atento. O cliente deve buscar os canais de atendimento da instituição financeira em que ele tem conta para fazer o cadastramento. Não clicar em links desconhecidos e de origem duvidosa e não fazer o cadastro a partir de ligações telefônicas, mensagens de WhatsApp, e-mails ou links em redes sociais.
Colaboração: Alina Hassem, Administradora, especialista em Mercado Financeiro.
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