Da nostalgia dos banquinhos aos encontros familiares nas ruas enfeitadas, o Carnaval de Rio Claro resgata memórias afetivas e celebra a tradição.
O Carnaval é mais do que uma festividade, é um momento em que memórias afetivas se entrelaçam com a cultura e a tradição. Em Rio Claro, a celebração ganha contornos especiais, resgatando a nostalgia dos antigos carnavais e mantendo vivas as tradições que marcaram gerações.
Uma dessas tradições, que se mantém viva mesmo diante das transformações urbanas, é a prática dos “banquinhos” para assistir aos desfiles das Escolas de Samba. Enquanto o Espaço Multiúso surge como uma nova opção, os rio-clarenses mantêm a essência, levando suas cadeiras para o setor gratuito, o setor C (verde), acessível pela Avenida Brasil. É um gesto que vai além do conforto físico, é uma forma de preservar a identidade e o charme dos antigos carnavais.
A nostalgia desses tempos áureos também ecoa nas palavras de Alessandra Santos, que, mesmo residindo em Portugal, faz questão de reviver as memórias do Carnaval de Rio Claro. Em seu relato enviado ao Cidade Azul Notícias, ela recorda com carinho os encontros familiares nas ruas enfeitadas da cidade. As cadeiras dispostas estrategicamente se transformavam em pontos de reunião, onde risos, abraços e histórias se entrelaçavam ao som dos desfiles carnavalescos.
A tradição dos banquinhos e dos encontros familiares nas ruas de Rio Claro é um elo entre o passado e o presente, uma manifestação do valor atribuído às raízes e às memórias compartilhadas. Mesmo diante das mudanças, essas práticas continuam a inspirar e unir comunidades, reforçando a importância de celebrar não apenas o Carnaval, mas também a vida, a cultura e os laços familiares.
Enquanto as luzes coloridas iluminam as ruas e os desfiles encantam os espectadores, é a presença dessas tradições que verdadeiramente fazem do Carnaval de Rio Claro uma festa única, onde o passado e o presente se encontram em uma celebração contínua da identidade e da história local.
Na cobertura do Espaço Multiúso, o Cidade Azul Notícias encontrou Jarbas e Ana, moradores do Santa Cruz, e Célia, do bairro Mãe Preta, ansiosos com seus banquinhos, aguardando o início dos desfiles!
A Magali chegou cedo por volta das 18 horas e já garantiu seu cantinho para aguardar animada o desfile das Escolas de Samba.
Nossa reportagem passou pelo local por volta das 19:20 e testemunhou uma grande fila de pessoas aguardando na rua, algumas manifestando insatisfação devido ao atraso na abertura dos portões. O horário divulgado para a abertura do espaço gratuito era às 19 horas, porém, às 19:20, o acesso ainda não havia sido liberado. Os foliões esperavam ansiosamente pela entrada para garantir seus lugares e desfrutar da festa carnavalesca.