Coluna Bastidores da Politica.
No país da incoerência e onde prevalecem as disputas políticas mesquinhas em busca de faturar votos no meio de uma das piores epidemias da nossa história, o milionário futebol não pode ser interrompido.
Já o minúsculo restaurante com meia dúzia de mesas e a pequena lojinha que recebe ao longo do dia vinte clientes no máximo são obrigados a fechar as portas.
A própria lista das atividades consideradas essenciais parece ter sido elaborada por um macaco bêbado, sem contar que medidas como, por exemplo, a redução do transporte público, aumentam certamente a presença de pessoas no mesmo espaço.
Outras situações despertam, no mínimo, curiosidade. É o caso das indústrias que, salvo engano, operam sem redução de quadros. Alguém sabe se é mantido distanciamento entre os trabalhadores?
Obviamente, se o setor fosse tratado do mesmo jeito que o comércio e os prestadores de serviços, o rombo na economia seria ainda maior. O combate ao Covid-19 antes vacinação em massa, no entanto, somente funcionaria de maneira efetiva por meio do chamado lockdown.
O que assistimos, todavia, tem pouco efeito prático. É quase um jogo pra torcida, sem qualquer trocadilho com os palmeirenses que se aglomeraram nas ruas de São Paulo em comemoração ao quarto título da Copa do Brasil