Operação do Batalhão de Ações Especiais resulta na prisão de sete suspeitos e apreensão de milhares de garrafas de cerveja falsificada.
Na tarde de ontem, dia 12 de abril, uma ação coordenada pelo 10º BAEP (Batalhão de Ações Especiais de Polícia) resultou na prisão de sete indivíduos suspeitos de associação criminosa e falsificação de bebidas na cidade de Piracicaba, (SP).
O Comandante do 10º BAEP, Tenente Coronel PM Golini, relatou que a equipe da viatura E-10217 recebeu informações sobre atividades suspeitas em um barracão localizado na Rua João Pedro Corrêa, no bairro de Santa Terezinha. Após averiguação, milhares de garrafas de cerveja falsificada foram encontradas no local.
A quadrilha, composta por seis homens e uma mulher, utilizava um método meticuloso de falsificação, substituindo os rótulos de uma marca de cerveja por marcas mais conhecidas, como Antárctica, Original, Brahma e Skol. Posteriormente, a mercadoria adulterada era distribuída tanto na capital quanto no interior do estado.
Durante a operação, três indivíduos foram detidos no interior do barracão enquanto realizavam o processo de falsificação. Estes forneceram informações que levaram à prisão dos demais membros da associação criminosa em uma residência próxima. Na casa, materiais utilizados na falsificação foram apreendidos como evidência.
Segundo as autoridades, todos os presos são originários de outros estados do país. Um dos suspeitos detidos, identificado como o líder do esquema de falsificação, possui extensa ficha criminal, tendo sido previamente preso no Rio de Janeiro por envolvimento com facção criminosa local.
Os criminosos confessaram que produziam e comercializavam cerca de 500 caixas de cerveja falsificada por dia. Além das prisões, a operação resultou na apreensão de mais de 13 mil garrafas cheias, 8 mil garrafas vazias, além de milhares de rótulos e tampas de marcas populares de cerveja, sete celulares e seis cadernos com contabilidade.
Os suspeitos foram encaminhados ao Plantão Policial da cidade, onde o flagrante foi formalizado. Eles permanecem sob custódia à disposição da Justiça para responder pelos crimes de associação criminosa e falsificação de produtos.