Ministério Público reforça provas que sustentam qualificadoras do crime contra Olímpio Ferreira; decisão judicial avança para julgamento perante o Tribunal do Júri
O Ministério Público de Rio Claro obteve nesta semana uma decisão judicial que converteu a prisão temporária de um acusado de homicídio em prisão preventiva, levando o caso para julgamento no Tribunal do Júri. A decisão foi emitida em 4 de novembro de 2024, após a análise do inquérito policial, que classificou o crime como homicídio triplamente qualificado, prevendo pena de até 30 anos de reclusão.
De acordo com o relatório policial, o acusado, identificado como M., foi indiciado por homicídio com três qualificadoras: motivo fútil, uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e emprego de extrema violência. A promotoria avaliou detalhadamente as provas e testemunhos reunidos durante a investigação, concluindo que os elementos do crime estavam suficientemente esclarecidos. Diante da gravidade dos fatos e com o objetivo de preservar a ordem pública, o MP solicitou a mudança de prisão temporária para preventiva.
O juiz da Vara do Tribunal do Júri, ao analisar o pedido do MP, considerou que os requisitos legais para a conversão da prisão estavam atendidos e determinou a medida. Com essa decisão, M. permanecerá preso até o julgamento, no qual as circunstâncias e agravantes do crime serão avaliadas por um Júri popular.
Para a família de Olímpio Ferreira da Silva Neto, de 29 anos, a decisão representa um avanço na luta por justiça. A expectativa é que, com o julgamento pelo Tribunal do Júri, a memória da vítima seja honrada e que o responsável pelo crime seja adequadamente julgado e responsabilizado.