Tão logo receba as vacinas, o município fará atualização da caderneta das crianças.
O Ministério da Saúde ainda não conseguiu regularizar a distribuição da vacina pentavalente aos municípios. O abastecimento da vacina está irregular desde julho quando um lote importado da vacina foi reprovado nos testes de qualidade. Por isso, as compras com o antigo fornecedor foram interrompidas e foi solicitada a reposição. A expectativa do Ministério da Saúde é que o abastecimento comece a ser normalizado a partir de novembro.
Rio Claro, assim como outras cidades brasileiras, aguarda a reposição da vacina pentavalente pelo Ministério da Saúde, que é o único órgão público autorizado pelo Programa Nacional de Imunização a adquirir essa vacina. A vacina protege contra a difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e contra a bactéria haemophilus influenza tipo B, responsável por infecções no nariz, meninge e na garganta.
“Tão logo a vacina seja recebida, o município seguirá as estratégias determinadas para atualizar a caderneta de vacinação das crianças”, informa a secretária municipal de Saúde, Maria Clélia Bauer. As crianças devem tomar três doses da vacina, aos 2, aos 4 e aos 6 meses de vida.
De acordo com o Ministério da Saúde, a distribuição da vacina começou a ser regularizada neste mês. “De um total de 800 mil doses previstas para regularizar a distribuição nacional, a pasta já enviou 440 mil doses no início de outubro e o restante está previsto para ser enviado no final do mês. A expectativa é que a partir de novembro, o Ministério da Saúde consiga regularizar a distribuição aos estados”, diz nota emitida pelo governo federal.
O governo estuda ainda iniciar produção nacional da vacina pentavalente para garantir o abastecimento da vacina no Sistema Único de Saúde (SUS). Atualmente, o Brasil não produz a vacina que é adquirida de laboratórios internacionais.