A Polícia Federal vai investigar se os assaltantes que atacaram um banco em Criciúma (SC), no começo da semana, foram financiados por uma facção criminosa. Ao todo, 11 pessoas estão presas por suspeita de envolvimento no roubo.
O inquérito da PF foi aberto em paralelo às investigações da Polícia Civil de Santa Catarina a partir de uma lei que autoriza, em caso de roubo a instituições financeiras, a investigação de indícios de atuação de associação criminosa em mais de um estado.
Na noite desta quinta-feira (3), a Polícia Militar de Campinas (SP) prendeu um homem, de 41 anos, e uma mulher, de 37 anos, em casa. Na garagem da residência, os agentes encontraram um carro da marca BMW, que teria sido usada no assalto de Criciúma.
O suspeito detido disse que o veículo pertence ao cunhado — também é procurado pela polícia. No local, também foram apreendidos explosivos, munição, uniformes da Polícia Civil e uma falsa identificação de delegado.
Cinco pessoas foram presas no Rio Grande do Sul. Duas delas, que foram detidas na cidade de Gramado, foram identificadas como participantes de uma facção criminosa de São Paulo. Um desses presos é Marcio Geraldo Alves Ferreira, conhecido como Buda. Ele é suspeito de participar da tentativa de resgate do líder da facção, o Marcola, que está na Penitenciária Federal de Brasília.
Outros três suspeitos foram detidos em Santa Catarina e Uma mulher foi presa em São Paulo (SP). Segundo a polícia, o assalto ao banco em Criciúma envolveu ao menos 40 criminosos.