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Quando economia e psicologia se encontram

Por: Alina Hassem

As teorias econômicas convencionais consideram que as nossas decisões são feitas após análise cautelosa das alternativas disponíveis e que elas são centradas no nosso interesse individual.

Para esses economistas, escolhas como comprar um carro à vista ou financiado, comprar uma casa financiada ou alugar, decidir sobre o valor do investimento a ser feito hoje para termos uma aposentadoria tranquila e mesmo as decisões simples, do nosso dia a dia, são feitas após cálculos e probabilidades.

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No final dos anos 60, Daniel Kahneman e Amos Tversky trouxeram novos conceitos. Os autores demonstraram que nós, seres humanos, nem sempre usamos a razão nas nossas decisões. Daniel Kahneman autor do livro rápido e devagar: duas formas de pensar e Nobel de economia em 2002, explica que nossos pensamentos e decisões têm dois lados – um rápido, que responde de forma mais automática, mais impulsiva e o outro lado que é mais devagar e que nós usamos quando precisamos de mais concentração e foco para decidir. O autor chama o primeiro lado de sistema 1 e o segundo de sistema 2.

Mas e como isso está relacionado a nossa vida financeira? Todos os dias temos várias decisões financeiras para fazer, algumas impactarão nosso futuro, a principal delas é a decisão de poupar hoje para complementar a aposentadoria do INSS. Duas questões decorrem desse ponto: quanto poupar e como investir.

Logo no início da vida profissional, designar um percentual sobre o salário ou sobre o ganho para a aposentadoria é um bom caminho – para aqueles que já estão trabalhando, o percentual necessário será um pouco maior. Em relação a segunda decisão, sobre como investir, existem os planos de previdência ou o investidor pode fazer uma carteira de investimento que considere o seu perfil de risco.

As aplicações podem ser de renda fixa, de renda variável ou uma carteira que combine as duas. A renda fixa traz retornos conhecidos – desde o início da aplicação o investidor sabe qual será a sua remuneração, ou ganho sobre o capital investido, o que não acontece na renda variável, porém, por ser investimentos com maior risco, tendem a ter retornos financeiros maiores.

Mesmo se a opção for por previdência privada, o investidor tem opções que vão desde tipos de carteiras (percentual de renda fixa e variável do investimento) até a questão tributária para analisar.

Não podemos prever o futuro, mas podemos tomar decisões financeiras hoje para torná-lo mais tranquilo.

Colaboração: Alina Hassem, Administradora, especialista em Mercado Financeiro.

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